terça-feira, 4 de maio de 2010

Relações Interpessoais

14 comentários:

  1. CARTA DE APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

    A disciplina de Relacionamento Interpessoal, como o próprio nome diz, aborda uma das características mais complexas do ser humano: o relacionamento entre as pessoas em todos os ambientes sociais, como o trabalho, a família, o colégio, a faculdade – ou seja, qualquer ambiente em que há pessoas que se relacionam entre si, de forma direta ou indireta, formalmente ou informalmente.
    A disciplina será desenvolvida em seis capítulos e seis videoaulas. Seu objetivo é desenvolver no aluno a sensibilidade necessária para identificar as diferenças comportamentais entre as pessoas e como elas afetam o seu comportamento ao se relacionarem com outras pessoas.
    • No primeiro capítulo, é feita uma introdução com o objetivo de mostrar como as pessoas são diferentes e, em conseqüência disso, tem um modo diferente de perceber as coisas. Serão apresentados os três canais sensoriais e como eles influenciam no comportamento das pessoas.
    • Em seguida, no segundo capítulo, serão abordados os subsistemas que compõem o sistema pessoal: os objetivos pessoais, as competências, as crenças e os valores. Estudar-se-á, também, o autoconceito, a compreensão, o gerenciamento do estresse e a empregabilidade.
    • Nos capítulos 3 e 4, serão estudados os aspectos relacionados aos grupos. Serão abordados temas como dinâmica de grupo, os efeitos de competição e cooperação, as normas, pressões e padrões dos grupos sociais e as fases de desenvolvimento dos grupos. Além disso, os tipos de participação e funções no grupo, a interação e as técnicas de dinâmica de grupos, grupos de treinamento, profissional e facilitador de grupo, os papéis que existem dentro dos grupos e os estilos comportamentais.
    • No capítulo 5, teremos como tema a comunicação, que expõe a tentativa do ser humano em desenvolver a capacidade de saber ouvir e a importância dessa característica no relacionamento entre as pessoas. Além disso, serão estudados três tipos de comunicação:
    a) assertiva,
    b) organizacional escrita e
    c) verbal.
    • No último capítulo, será abordado um dos temas mais importantes quando se trata de relacionamento interpessoal: o feedback. É neste capítulo que se procura provar que a compreensão clara dos conceitos desenvolvidos durante a disciplina é fundamental para um bom feedback. Essa ferramenta é imprescindível para o bom relacionamento entre as pessoas, já que por meio dela podem ser identificadas as necessidades das relações pessoais para que sejam duradouras, bem como identificar o ruídos que ocorrem na comunicação. Assim, serão estudados os tipos de feedback e como cada um deles traz uma perspectiva diferente sobre o relacionamento, devendo ser usado de acordo com a necessidade de cada um.

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  2. continuação...

    Enfim, este material é muito rico no sentido de fazer pensar e procurar o autodesenvolvimento das pessoas. Em sua leitura, percebe-se a importância desse tema, tornando-se uma ferramenta de auto-aprendizagem individual e, principalmente, em grupo, que é o objetivo principal de todo relacionamento interpessoal.

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  3. Pessoas São Diferentes

    Descrevam as características que apresentam as pessoas cinestésicas, visuais e auditivas.

    Explicar um dos canais e aponte se existe a “predominância” de algum deles .

    Solicite que os alunos façam a leitura dos dois textos complementares do capítulo 1 e, com base nessa leitura, desenvolvam esta atividade. Peça para que formem um grande círculo em sala de aula e respondam quatro questões. Em seguida, solicite que exponham suas respostas.
    a) Peça que os alunos discutam qual o significado da palavra amor?
    b) Peça que cada aluno responda: você está andando pela calçada e, de repente, percebe que passou por baixo de uma escada – você volta por baixo da escada e passa do lado ou nem liga e continua andando? Por que você fez isso?
    c) Peça que cada aluno responda como reagiria diante da situação que vamos decrever. Você está no primeiro dia de trabalho como operador de telemarketing em uma empresa de telefonia. Seu superior lhe passa uma lista com o telefone de pessoas idosas para você ligar oferecendo um pacote de serviços que eles não precisam, pois, pela idade, provavelmente não irão utilizar. Se você cumprir sua meta, seu salário será dobrado no final do mês. O que você faria?
    d) Escolha duas músicas, sendo uma em ritmo sertanejo e outra um rock pesado. Coloque-as para tocar e peça para que os alunos descrevam o que sentem quanto ouvem as músicas.

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  4. Atividade acima não é necessário o circulo e sim responda individualmente.

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  5. Sistema Pessoal

    Explique para todos os significados de um sistema, para que melhor compreendam o assunto abordado.

    •O que é a estrutura do Sistema Pessoal?

    Solicite que os alunos respondam individualmente a questão abaixo de forma objetiva.

    • Podemos enquadrar o sistema pessoal em quatro subsistemas básicos e em um subsistema derivado. Cite e explique cada um deles de forma breve.

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  6. Grupos I

    Com base na leitura do capítulo 3, façam um resumo dos componentes responsáveis pelo funcionamento do grupo.

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  7. Argumenta uma situação competitiva e uma situação cooperativa nas relações interpessoais e intergrupais.

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  8. Grupos II

    respondam:

    • A participação de cada elemento do grupo pode ser encarada sob seu aspecto funcional e essa participação pode ser classificada em três categorias: a instrumental, a agregada e a disfuncional. Escolha a categoria que você considera a mais interessante e explique-a.


    Argumentar os estilos comportamentais com suas devidas características e tratamentos mais adequados, de forma simples e resumida.

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  9. - A Comunicação

    Segundo o autor, a audição é um dos aspectos que devem ser analisados, pois pode estar comprometida em razão de fatores físicos e mentais, o que poderá comprometer a nossa disponibilidade em ouvir.
    Baseados na leitura do capítulo sobre comunicação, solicite que os alunos listem os fatores físicos e mentais que afetam na hora de se ouvir ao que o outro tem a dizer.

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  10. O Feedback

    exercitem a ferramenta do feedback por meio da simulação das situações abaixo relacionadas.

    coloquem suas opiniões a respeito da situação, cada um na pele de um dos personagens.
    • Caso 1 – Entrevista demissional: Um dos alunos se colocará no lugar de uma pessoa que será demitida e outro no lugar do patrão, que comunicará o motivo da dispensa do colaborador. Segundo o patrão, o colaborador não correspondeu às necessidades da empresa, pois todos os prazos prometidos para a execução das tarefas não foram cumpridos o que fez que a empresa perdesse clientes.
    • Caso 2 – Dinheiro emprestado para o amigo: Você está cara a cara com um amigo que lhe emprestou mil reais, mas você já está três meses atrasado em relação a quitação da dívida, além de não ter perspectiva de pagar nos próximos meses, já que está desempregado. Até o momento, ele não mencionou nada a respeito do assunto. Como nenhum dos dois toma iniciativa de conversar sobre o assunto, o relacionamento já está bem desgastado. Aproveitem a situação para colocar o assunto em dia e entrarem em um acordo antes que a amizade termine por falta de diálogo.

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  11. Feedback é um termo que veio da eletrônica e significa “retroalimentação” ou “alimentação de retorno”. Nas relações interpessoais, significa expor ao outro de forma clara e objetiva o resultados, seja positivo, seja negativo, do relacionamento em questão.
    Solicite que os alunos façam um resumo dos tipos de feedback mencionados pelo autor no livro e, em seguida, reúnam-se em um grande círculo na sala de aula para expor, de forma voluntária, o que cada um entendeu sobre cada tipo de feedback ou casos em que certo tipo de feedback é o mais indicado.

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  12. TEXTOS COMPLEMENTARES

    TEXTO 01 – Não mande e-mail, fale

    (LACERDA, 2008)
    Por causa de um artigo sobre e-mails, que li há três anos, tomei uma das minhas primeiras decisões como CEO da Lanxess. O texto dizia que, diariamente, circulam mais de 90 bilhões de mensagens pela web e pelo menos 30% do nosso tempo são dedicados ao gerenciamento desse vaivém de mensagens. Claro que fiquei impressionado com os números – e eles são de 2004! Na mesma época, fui nomeado presidente da Lanxess, empresa de produtos químicos, plásticos e borracha que nasceu de várias unidades de negócio de uma grande multinacional. Na ocasião, tinha sob minha responsabilidade 480 pessoas que traziam dentro delas a cultura da empresa de origem.
    Acontece que, para garantir nossa competitividade no mercado, era fundamental cortar esse cordão umbilical o mais rapidamente possível. Nosso sucesso dependia de agilidade na tomada de decisões. Para isso, era preciso que os funcionários acreditassem no projeto, mudassem de atitude e formassem um time coeso, disposto a fazer a nova empresa crescer. O que os e-mails têm a ver com isso? É que o tal artigo me estimulou a limitar o uso deles na comunicação diária para incentivar a interação face a face. Pedi a todos – não por e-mail, mas em uma reunião – que, sempre que possível, resolvessem as coisas na conversa.
    Minha filosofia é que, a partir do momento em que as pessoas se conhecem mais – a si mesmas e aos outros –, elas gerenciam suas limitações e habilidades e conseguem se relacionar muito melhor umas com as outras. Quando se elimina o medo nos relacionamentos, as decisões são tomadas muito mais rapidamente. Os resultados até hoje são notáveis. Temos registrado um desempenho exemplar ano após ano. As pessoas formam um grande time, têm orgulho de trabalhar aqui e se sentem responsáveis pela prosperidade da companhia. Obviamente, o e-mail é uma ferramenta importante para nós, mas sempre procuramos valorizar o olho no olho. Tenho plena convicção de que isso contribuiu muito para que as coisas dessem tão certo. Duvida? Então, venha conferir. Esperamos você pessoalmente.

    Referência: LACERDA, Marcelo Não mande e-mail, fale. Revista Você S/A, n. 115, jan. 2008.

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  13. TEXTO 02 – Sem mancadas

    (GARCIA, 2007)
    Ninguém é tão completo a ponto de não precisar de aperfeiçoamento. Uma das características dos grandes realizadores é a capacidade de visualizar suas fraquezas e, assim, corrigi-las. Ao reconhecer a própria vulnerabilidade, um realizador não se sente rebaixado ou incompetente. Pelo contrário, contribui decisivamente para a obtenção de um resultado melhor, tanto para ele quanto para o ambiente corporativo. Saber transmitir a opinião sobre o desempenho alheio é um ponto-chave para qualquer profissional que possui a incumbência de liderar equipes, mas nem todos possuem facilidade em utilizar essa ferramenta. Muitos falham na hora de falar ou no momento de ser analisados. Veja a lista das cinco maiores mancadas do feedback e saiba se as falhas descritas se encaixam em alguma situação familiar.

    O feedback que saiu pela culatra
    Achar que o feedback serve para todos, exceto para você, é um dos maiores erros. Saber receber feedback é essencial. Trata-se de um exercício de humildade que vale a pena. Quem consegue aproveitá-lo obtém um grande meio de aprendizado, além de uma ótima fonte de correção de rumo. Ver a mesma situação por um ponto de vista novo faz uma grande diferença. Ao receber um feedback, tente deixar de lado seu ego – que pode estar um tanto quanto frágil nesse momento – e perceba que não é tão complicado admitir deficiências. Muita gente reage agressivamente, negando a validade do que está sendo dito ou passando ao contra-ataque, ou seja, apontando os erros de quem aplica o feedback. Essa nunca é a melhor saída. Um bom profissional sempre deve responder: “Obrigado, vou pensar sobre isso”. E realmente pensar depois.

    O feedback estereotipado
    Conhecido também como julgamento, leva o receptor a uma atitude defensiva, impossibilitando que o retorno seja o esperado. Quando o comunicador é avaliativo e não faz o relato objetivo de um evento, o feedback é entendido como pessoal e não causa o efeito que se espera dessa ferramenta. Ao dar um feedback, deixe de lado suas impressões pessoais e considere apenas a postura da empresa. Cuidado para não julgá-la, afinal, isso leva à desmotivação.

    O feedback não-técnico
    Nada de aproveitar a oportunidade de “opinar” sobre outra pessoa para levar a conversa para o lado pessoal. Um feedback deve ser técnico, claro, oportuno e solicitado, e ser dirigido a comportamentos que o receptor possa, de fato, modificar. Caso contrário corre-se o risco de aumentar ainda mais as frustrações e os ruídos da relação, caso existam.

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  14. CONTINUAÇÃO.....

    O feedback ignorado
    Pior do que reagir de forma agressiva a uma opinião alheia é fingir que nada lhe foi dito. Esse é o típico feedback ignorado, quando o receptor tem certeza de que nenhuma informação é importante e de que ninguém – nem seu superior – é tão inteligente quanto ele. Qualquer profissional precisa receber avaliações objetivas para aprender constantemente e, com isso, expandir a zona de conhecimento. Além disso, as análises podem ser um alarme: quando recebidas de modo negativo, aliadas a resultados menos expressivos, é sinal de que algo precisa ser feito.

    O roubo do feedback
    Dentre todos os deslizes, esse pode ser considerado o mais injusto: o roubo das idéias, das opiniões. Acontece quando alguém põe em prática uma ação que foi designada a outra pessoa, na intenção de se destacar. No mercado de trabalho, quem apresenta os melhores resultados e conquista um lugar de destaque deve receber o mérito, mas quem conquista a posição por se fazer valer pelo roubo do feedback é, no mínimo, questionável.

    À medida que alguém expande sua visão do mundo, passa a esperar das pessoas o que elas podem oferecer e leva os outros a agir da mesma forma. Por isso, é importante para executivos, empresários, empreendedores e profissionais de qualquer área criar um ambiente de reflexão para que consigam absorver opiniões e pontos de vista enriquecedores. Em um ambiente assim, as respostas para as mais importantes perguntas estarão sempre no ar, basta captá-las. Não por acaso, feedback é um termo emprestado da eletrônica que significa retroalimentação, ou seja, manter algo funcionando com suas próprias forças.

    Referência: GARCIA, Luiz Fernando . Sem mancadas. Revista Melhor Gestão de Pessoas, ano 15, n. 239, out. 2007, p. 14.

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