terça-feira, 4 de maio de 2010

Fundamento e Prática da Educação da Ciências

3 comentários:

  1. A disciplina Fundamentos Teóricos e Prática Educativa das Ciências Naturais e das Ciências Humanas é importante por tratar de assuntos que fazem o ser humano mais reflexivo sobre sua realidade e sua necessidade. Essa disciplina está dividida em dois livros. Um chamado de Fundamentos Teóricos e Prática das Ciências Naturais contendo 23 capítulos e outro, chamado Fundamentos Teóricos das Ciências Humanas contendo 26 capítulos, totalizando 49 capítulos.
    Cada capítulo dos livros de Ciências Humanas e Ciências Naturais preocupa-se em mostrar, além da teoria sobre cada assunto, como cada tema pode ser abordado na prática escolar, e como professores podem utilizar experimentos para que os alunos busquem suas conclusões dentro do ensino de Ciências.
    No livro de Ciências Naturais o primeiro capítulo nos mostra a diferenciação entre as Ciências Humanas contempla fatos relacionados aos conflitos sociais, à família, à população, etc., e as Ciências Naturais que estudam fatos do mundo real percebidos pelos avanços tecnológicos e pelo progresso humano, e através dos métodos científicos há a possibilidade de hipóteses se transformarem em realidade.
    Nos capítulos dois e três fez-se necessário a orientação do ensino de Ciências Naturais por meio de uma fundamentação teórica, pois a partir dela é que se pode obter noções históricas sobre o ensino de Ciências nas salas de aula. Algumas concepções foram discutidas ao longo dos anos, porém vemos no capítulo quatro, que foi Piaget, através de pesquisas, quem confirmou que a origem do conhecimento se dá por meio da ação ou pensamentos sobre o objeto permitindo o conhecimento.
    O capítulo cinco é sobre a prática educativa utilizada pelos professores em sala de aula. Becker (1994) identificou através de análise três formas de ensino-aprendizagem escolar: a pedagogia diretiva – na qual o professor ensina e os alunos aprendem; a pedagogia não-diretiva – na qual o professor acredita que o aluno sozinho adquire os conhecimentos; a pedagogia relacional – o conhecimento como construção, há interação entre o professor e o aluno. Este estudo possibilita uma reflexão sobre a maneira de ensinar Ciências.
    O capítulo seis aborda os Parâmetros Curriculares Nacionais no ensino de Ciências Naturais, que trazem uma proposta que colabora com a visão de mundo, no que se refere ao ser humano como parte do universo e também como indivíduo, ampliando a compreensão sobre a natureza e a reflexão sobre atitudes éticas.
    No capítulo sete é apresentado recursos que podem ser utilizados para facilitar a compreensão dos alunos nas aulas de Ciências como, por exemplo: lupa, microscópio, retroprojetor, filmes, por meio da informática, periódicos, livros didáticos, entre outros. É importante ressaltar que este capítulo é voltado para a prática educacional nas aulas de Ciências, pois ensina o professor a construir recursos e como conduzir o trabalho.
    O capítulo oito aborda estratégias de ensino como, por exemplo, projetos que são utilizados no ensino de Ciências Naturais, auxiliando o trabalho em equipe. Aqui se vê como as estratégias auxiliam a prática docente.
    Os capítulos nove, dez e onze mostram como deve ser realizada a avaliação de materiais didáticos, abordando três diferentes tipos de avaliação para se obter resultados educacionais na prática escolar por meio do passo–a-passo prático e mostrando diversos cenários práticos as possibilidades avaliativas.

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  2. Os capítulos doze e treze abordam atividades e conceitos que podem ser utilizados durante o ensino-aprendizagem de ciências, em que os alunos devem participar para que possam observar ao seu redor e aprender com as vivências, como mostram os capítulos quatorze, quinze e dezesseis apresentam como pode ser explorado o pátio da escola, a visita dirigida e a aula de laboratório. Todos esses capítulos revelam além da teoria, a prática de ensino que o professor pode utilizar em sala de aula.
    Assuntos controversos são discutidos no capítulo dezessete, auxiliando o ensino e fornecendo um conjunto de questões que possibilitam a reflexão critica.
    As atividades lúdicas são abordadas no capítulo dezoito por serem importantes para o aprendizado, pois através dos jogos os alunos utilizam o conhecimento cientifico como regra, podendo alcançar a socialização e a interação.
    Nos capítulos de dezenove a vinte três, assuntos como o planeta em que vivemos, o solo, as plantas, os animais, o corpo humano, são abordados de acordo com a série e vivência dos alunos, e extremamente importantes na área de Ciências Naturais.
    Pode-se perceber que na maioria dos capítulos a demonstração prática prevaleceu, auxiliando professores e futuros professores em sua caminhada.
    No primeiro capítulo do livro de Ciências Humanas o estudo é voltado para História e Geografia. Os alunos precisam perceber que a relação entre a formação e organização das sociedades humanas e o funcionamento da natureza são inseparáveis.
    Os capítulos dois e três abordam o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, na qual a educação infantil deve ser trabalhada na formação de conhecimento de mundo, pessoal e social. O RCNEI tem como objetivo trabalhar com vários eixos, porém, o assunto de interesse para área de Ciências Humanas é Natureza e Sociedade.
    Nos capítulos quatro, cinco e seis, o estudo de História com crianças pode ser trabalhado a partir de três conceitos: fato histórico (leitura ou dinâmica de Histórias), tempo histórico (reflexão sobre atividades do dia-a-dia) e sujeito histórico (observação e avaliação das ações cotidianas). As atividades devem estimular as crianças a pensar e a desejar o conhecimento do mundo de si e dos outros.
    Os capítulos de sete a nove abordam a necessidade das crianças precisarem aprender sobre a organização do tempo natural para poderem organizar sua vida dentro desse tempo, assim, o estudo sobre sua própria vida auxiliará no aprendizado do contexto social. As crianças poderão perceber que todos fazem parte da história. Propostas práticas foram sugeridas para auxiliar o professor.
    O capítulo dez mostra que a diversidade cultural está presente na vida de todos, mesmo assim deve ser desenvolvida nas crianças para que tenham noção da existência de diversos grupos sociais, e que estes são diferentes por motivos variados, como: estarem em diferentes espaços geográficos; serem organizados em épocas diferentes; possuírem diferentes idéias e tecnologias, que variam de acordo com seu tempo. Os grupos sociais ainda podem viver numa mesma época e espaço, porém, de formas diferentes no que se refere à cultura material.
    É importante que as crianças saibam como os povos foram organizados em diferentes tempos e espaços, por isso devem estudar sobre o surgimento da humanidade, tema abordado no capítulo onze. O estudo do calendário, visto no capítulo doze, mostra que os povos espalhados no planeta perceberam a relação que a mudança do tempo tinha com a natureza, assim, houve a necessidade de registrar essas passagens, por isso criaram o calendário.
    O capítulo treze discute sobre fatos Históricos estudados nas aulas de História, mostrando que o aluno deve ser um indivíduo questionador e crítico, deixando de ser apenas espectador.
    Os capítulos quatorze, quinze e dezesseis discorrem sobre o estudo de Geografia, que se tornou necessário para o desenvolvimento do ser humano, que precisava de referências espaciais sobre o ambiente onde vivia. Os capítulos dezessete e dezoito mostram que é através da Geografia Humanística e Cultural

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  3. que se pode perceber que o espaço geográfico foi delimitado pelo homem, adquirindo a idéia de “espaço vivido”. É por meio do estudo da Geografia que se compreende a atuação do homem no espaço, influenciando as transformações das paisagens por meio das relações psicológicas, sociais, culturais, econômicas e estruturais.
    A partir dos PCN’s, vistos no capítulo dezenove, o estudo de Geografia na Educação Infantil foi considerado a primeira etapa da educação básica pela lei 9.394, visando o desenvolvimento integral de crianças até os 6 anos, assim, o RCNEI/98 foi reformulado, considerando a pluralidade e diversidade da sociedade brasileira, adotando a concepção da criança como sujeito social e histórico, fazendo parte das organizações sociais num determinado momento histórico.
    Vê-se, então, a necessidade de desenvolver na criança condições de aprimorar suas capacidades para se relacionar e aprender com os outros, e isto deve ser também uma preocupação do educador, pois a escola é um espaço social que permite que a criança faça comparações com outras pessoas. Além das comparações, as crianças iniciam na escola o conhecimento das dimensões espaciais, auxiliando os estudos de Geografia, estudados nos capítulos vinte, vinte e um e vinte dois deste livro.
    Os capítulos vinte três e vinte quatro abordam a importância da compreensão das relações de produção do trabalho e da organização espacial, além das diferenças existentes entre o espaço rural e o urbano, e o crescimento populacional responsável pela crise ambiental. O educador deve trabalhar com seus alunos temas ambientais partindo de realidades cotidianas, passando depois para visões mais complexas.
    Nas primeiras séries do Ensino Fundamental devem ser iniciados estudos sobre o espaço geográfico brasileiro, pelo fato das crianças se identificarem em seu cotidiano com seu país e com sua comunidade, vistos no capítulo vinte e cinco.
    O espaço geográfico mundial, estudado no capítulo vinte e seis, auxilia nos assuntos pertinentes ao ambiente terrestre, sendo marcados por questões de âmbito geográfico, pois reflete positivamente na maneira de pensar e agir dos educandos.
    O saber prático e o saber teórico foram dosados a ponto de auxiliar o ensino da prática docente no livro de Ciências Humanas.
    Para finalizar, existem diversos tipos de avaliação, porém, o mais importante é que o educador consiga perceber o desenvolvimento de cada educando para conseguir realizar uma avaliação adequada.

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